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Poesias-->Soneto da Separação -- 28/07/2002 - 00:37 (Vinícius de Moraes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De repente, do riso fez-se o pranto

Silencioso e branco, como a bruma

E das bocas unidas fez-se a espuma

E das mãos espalmadas fez-se o espanto.



De repente da calma fez-se o vento

Que dos olhos desfez a última chama

E da paixão fez-se o pressentimento

E do momento imóvel fez-se o drama.



De repente, não mais que de repente

fez-se de triste o que se fez amante

E de sozinho o que se fez contente.



Fez-se do amigo próximo o distante

Fez-se da vida uma aventura errante

De repente, não mais que de repente.
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