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Poesias-->Às Violetas Não tem Perfume -- 28/07/2002 - 16:02 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
" Às Violetas Não tem Perfume"

KaKá Ueno...28 07 02.





Quando o sino da igreja badala...

Os fieis vão em fileira:

Marchando feito soldados olhando para os lados:

No bolço algumas moeda de troco.



E eu fico aqui na janela olhando para os outros.

Vejo os pombos cagando nas cabeças,

Dos velhos aposentados.

Eu me distrai e eles cagaram na minha...

Um outro que passava,

junto com o que chegava,

mirou bem no ombro...

Uma cara de nojo eu fiz,

com às pontas dedos empurrei para fora...



Depois dei aquela olhada:

E quando agente olha para o que acaba de acontecer,

no caso o Cu do pombo,

ainda estava meu que aberto pingando...

E sobrou umas gotas na ponta do nariz.



A sorte que a boca estava fechada...

Senão seria apenas mais uma sobremesa.;

Pois é o que se come todos os dias?

Sem falar no que se pisa:

E o coitado do excremento?



O infeliz arreia às calças,

e deixa caído no meio da rua...

Aquela obra.

O feito do dia anterior:

Quando finalmente pronta,

a pressa!

É ali!

Não é lá.

O desespero de se livrar,

e pode ser em qualquer lugar.



Parei, e olhei para um monumento:

Por fora, lá no topo, uma cruz,

servindo de para-raio.

Uma enorme casa por dentro

dizem que Deus esta lá...

Entrei para verificar,

Nada vi.

Fiquei em silencio,

e nem seus passos percebi:



Seria ele aquele ser que fica na porta com um chapéu na mão?

Pensei nisso tempos depois...

Voltei para me redimir:

Sem jeito doei-lhes algumas moedas.

E sai aliviada.;

Achando que havia feito a minha parte,

cumprido com meu dever...

Que hipócrita que fui!

Mas, ele há de mim perdoar:

Afinal, não era Deus que estava lá?





KaKá Ueno...28 07 02.





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