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Poesias-->sombria -- 29/07/2002 - 11:30 (Fatima Dannemann) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


SOMBRIA...



Fatima Dannemann





O vulto na esquina

é o de uma mulher sem rosto

e sem nome.

Misteriosa,

como a alma da noite,

esconde a face

sob o véu de negros cabelos.

Apenas mostra

a boca rubra

de batom barato.



Sombria.

A mulher na esquina

tem cheiro de perigo.

Seu rosto alvo

sem contornos,

lembra ameaça.



A esquina,

numa noite de lua negra,

se divide entre amor e perigo.

Esterlas nem brilham

e a luz do poste esmaecida

revela uma mulher misteriosa.



Sombria.

Tal e qual um fantasma

ela revela a morte anunciada.



Quem é você,

vulto noturno?

Porque näo dorme?

O que procura perdida

na virada da rua,

espectral como fantasma?



E a mulher das sombras

ri sem ter dentes.

E seu riso gela a alma.

Ela não tem rosto, nem nome.

É apenas um vulto.

Talvez um fantasma.





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