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Poesias-->Barcarola à sereia -- 03/08/2002 - 12:19 (J osé Ferreira (Zéferro)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Barcarola à sereia

31/07/2002



A onda que arrebenta na areia

Tão mansa, sussurrante aos teus pés...

Partiu do horizonte que incendeia

E manda a ti louvarem as marés

Que bramem o seu amor jamais contido

Em nome de Netuno embevecido



E eu, pobre marujo enfeitiçado,

Escravo do teu canto ciciante

Vagando neste barco desgarrado

Lutando pra tornar-me teu amante

O poeta enamorado da sereia

Só ouve o murmurar que o tonteia



O mar ficou salgado com o meu pranto

Gritando contra o vento que me afasta

Mas a cruel magia do teu canto

Destrói todo vivente que ele arrasta

Em vão diz-me a razão que é loucura

Render-me a este amor que é tortura



Mais vale ser um deus por um momento

Libando em teus braços a paixão

Que leva a olvidar o sofrimento

Que vai me destruir o coração

Mas eu sei bem vingar-me, oh malvada!

Farei de ti a deusa mais amada



E quando na areia encontrares

Aquele que te amou até à morte

Verás que não há mais nos sete mares

O bardo que enfrentou a triste sorte

De amar-te pra sentires a extensão

Da dor que brota só da solidão!



JF

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