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Poesias-->PÁTRIA MADRASTA -- 04/08/2002 - 02:22 (FRANCISCO FRABER PENHA) |
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Pátria inimiga, inimiga dos teus filhos
És “Pátria mãe gentil”,
Apenas para os filhos que não são
do teu Brasil !
Explora seu próprio símbolo
E usa-o
Como motivo de exaltação
Da ganância do seu podre poder,
Do poder cada vez mais elitizado
Pelos grandes “Coronéis”
Que agora não usam chapéus,
Se disfarçam atrás
de seus colarinhos brancos...
És mãe depravada e infiel Pátria,
Que usa suas escolas e sua educação
Como instrumento de dominação
de tuas crias.
Além de não ensiná-las o que é amar uma Pátria...
Tuas crias que são
“A Esperança da Nação” (de continuar a mesma, em razão da tua conveniência)
Sem contar na deturpação
Da crença de seu povo
Usando sua religião autoritária para
desde cedo
Destruir sua inocente e tenra esperança,
Suas infantis idéias
E o puro sentimento humano.
És traidora Pátria!
Quando abusa da prole sofrida
E a ilude
Para perpetuar teu complô com alienígenas
Que a querem somente para prostituí-la
És Pátria enganada
Quando pensa que
se vendendo a estrangeiros forasteiros
Que a procuram para seduzi-la,
Está garantindo tua existência
Pátria Cruel! Degrada teu lar! Mãe sem compaixão!
Usa-me, suga-me e a nós todos!
Tortura e deixa-nos vivos,
Para sofrer e morrermos aos poucos,
Realizar sua sádica virtude!
Envergonha-nos!
Quando sai pelas noites obscuras
A travar contatos,
Selando contratos obscenos!
És Pátria irracional,
Que não percebe o quanto perde
Na devastação irreversível
De tuas florestas e teus rios
Mata sua própria vida,
Em troca de papéis sujos,
Que além do mais,
Não reverte em favor de tua nação
Injusta e preconceituosa Mãe!
Que arruina teu filho subserviente
Em troca de riquezas e tesouros alucinados...
Mais e mais arrasa seres do teu próprio ventre!
Maldita Mãe! Abandona teus amantes!
Seja corajosa o bastante
Para livrar-se
Da corrupção de sua alma sem dignidade
Por ti, por enquanto
Não coloco a mão no peito
Não me emociono quando canto teu hino
E não hasteio a tua linda bandeira,
Que retumba diariamente nos quartéis,
E que não mata a fome de nenhuma de tuas crianças...
Apesar de doer na revolta de meu peito,
Quando me engana nas tuas ciladas,
Ainda espero em ver-te íntegra,
Lutando por nossa felicidade, por nossa libertação,
E exaltação do nosso caráter,
Para que nos orgulhemos um dia,
Em sermos teus filhos, Minha Pátria Mãe...
Espero sinceramente, ver-te
A melhor Mãe do Mundo!
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