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Poesias-->Lua Tímida -- 05/08/2002 - 20:33 (José Ricardo da Hora Vidal) |
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5:16 PM 29 de março de 1994
Lua tímida a brilhar no céu.
Solitária, celeste luminária,
Deusa única a banhar-me,
Triste transeunte que caminha
Sozinho pelas noturnas ruas,
Ruas fantasmagóricas, lúgubres, nuas.
Timidamente segui-me,
A banhar-me com teu luar
(Etéreas lácrimas argênteas)
Prantos lunares a beijar-me,
Acariciar-me, consolar-me
Dessa implacável inimiga
Fera ridícula chamada
Solidão.
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