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Poesias-->Elegia ao Deus PÃ -- 05/08/2002 - 20:40 (José Ricardo da Hora Vidal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Quando aquele que o beijo infiel traíra no horto

Desfaleceu na cruz, das montanhas ao mar

Gemeu, com grande pranto e feio soluçar

Uma voz que dizia: — O Grande Pã é Morto

(…)

……………Bosques, desencantai-vos…

Fontes do ermo, chorai que é morto o Grande Pã!…”

A Morte de Pã - Manuel Bandeira







Quando as hostes celestes, nos céus da Palestina

Cantaram a vinda do Cristo Nazareno.;

Um grande gemido ouviu-se lá no porto d’Athenas.

O grão deus Pã, senhor d’Arcádia, estava morto!



As belezas que existiam na nobre Antiguidade,

Os vários sonhos doirados do velho paganismo,

A poesia e a arte dos helenos e dos romanos,

Tudo acabou! Cristo nasceu, porém Pã está morto!



Morreram todas as hamadríadas e os faunos,

Morreu a Alegria e toda a potência do Viver.

A Terra, em profusão chora: O deus Pã está morto!



Florestas de cruzes e imensas catedrais brotam

Na terra como sementes boas e fecundas.

Entretanto, o grande Deus, O Rei Pã está morto!

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