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Poesias-->Promontório da Aurora -- 05/08/2002 - 21:20 (José Ricardo da Hora Vidal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quem dantes ousou dobrar o negro Promontório da Aurora,

O sombrio colosso que adentra as ondas

Como um tritão impávido, vencedor, que volta para triunfar?

Ah! Negro promontório da aurora,

Última galáxia entre Deus e o desconhecido,

Tua sombra nos banha, com a doce promessa

De um futuro grandioso, sublime…

Tua pele de granito e ferocidade beija

O calor das furiosas vagas, o deus–tormenta

Qu’inda guarda do velho Adamastor

O orgulho sagrado e os tesouros para aquele ousar vencê-lo.

Tua espada – cometa que arrancaste do firmamento –

É a tua cólera soberba, teu desafio impertinente

Que ganha o infinito e vai atiçando nos homens a chama divina,

A centelha única, flamejante, o qual impele a humanidade

A galgar os abismos e – juntar-se da Deus…

Quem dantes ouso ultrapassar o velho promontório,

A muralha de tormentas que o Destino colocou na imensidade?

Não se iludam os crêem ser fácil a empresa.

O sombrio penedo de quimeras sabe guardar suas lendas.

Tem que ter n’alma a fibra de um Vasco da Gama

Ou a perseverança de um Colombo ou Elcano.

Vários os que ficaram amaldiçoados

A ter de suas naves com as velas pandas

A cruzar eternamente o promontório por subestimá-lo!

Vários foram os capitães que encontraram nos escolhos pontiagudos

Como presas do demônio o último porto de suas naves naufragadas

Por não serem dignos de enfrentá-lo!

Quantos marinheiros dormem no ventre de tuas ondas

– Colosso imaculado da Aurora, Cabo último da terra –

Por serem pigmeus ante a tua grandeza?

E quantos mais ousaram a te desafiar para ser dono de teu poder,

Para ser o senhor de tua glória e de teu ouro,

Que guardas em tuas entranhas?

Quantos, sublimes rochedo da aurora? Quantos?

Feliz daquele que te vencer, Colosso do fim do mundo!

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