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Poesias-->Viaduto - Última Parte -- 06/08/2002 - 11:44 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Começamos de repente...

Aquele fogo paixão tomou-me,

Separou os meus momentos, me deixou num ir e vir da luz mais clara. Andava pela rua a sentir o ar mais quente da boca, que só amornava embebidos em teus seios, bem nascidos.

O corpo todo incendiava e se queimava em suor, quando em par com os teu, vilipendiando tudo, nos amavamos, nos feríamos, nos mordíamos...Sonhavamos.

Até que o mundo nos disse que éramos proibidos.

Amantes por anos continuamos.

Em nossa caverna não entrava o tempo.

Tinhamos tanta saudade que fugíamos em estradas perigosas.

Nos amamos, vimos o sol e a lua.

Vimos a flor.

Nos desgastamos... E eu dei os primeiros passos pro precipício.

Você disse que me amava e já cuidava pra calado permanecer.

Não falava nada, porque aprendi só a sentir.

E muitas vezes te olhava, esperando que tu pudesse me entender.

Você cansou... Já não me beija, já não fazemos amor, já não me ligas e quando ouves a minha voz atende a outro como se eu fosse a qualquer um falar.

Não sei o quanto é tarde, só sei que por você, ainda tenho o amor.

Vou sofrer, como estou sofrendo com os teus descasos.

Vou aprender como estou aprendendo com a versão do teu sentimento.Ditou-me esta sina e agora diz adeus como simples passageira.

Os meus erros,

O meu pecado,

O meu amor estão vivos, latentes. Em mais esse escuro que as horas, ao sair da caverna, me revelou.

Suportar a dor é a única saída desse amor já agonizado.
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