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Poesias-->Deserção -- 12/08/2002 - 20:29 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Deserção





Hoje permite-me desertar

Manter as mãos suspensas

Sufocando as minhas dores

Aceita a minha omissão

Não me faças quaisquer perguntas

Nem as que tanto queres

Quando sou teu silêncio e estranheza



Não me peças que revele os versos

Que escrevi em tua ausência

Quando minhas mãos te esculpiram

Cúmplices do desvario de alguma saudade

Não ampares o meu dissabor

Nem cales o vento inclemente que me sibila

Acenando-me inquietudes e senões



Hoje não me fales das tuas ternuras

Nem da mansuetude dos teus olhares

Que são cores para meus olhos

Consente o meu breve abandono

Emudece o ardor do teu tato

Que te rouba carícias

Para tatuar a minha pele



Não acalentes a minha lágrima

É momento da tristeza rebelar-se

Esvaziando-me a calma, o sonho

Não me inquiras sobre as promessas

Nem sobre as juras que te fiz

Deixa-me ser arrimo da solidão

Colo da minha própria orfandade





©Fernanda Guimarães

Em 12.08.2002





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http://br.geocities.com/nandinhaguimaraes







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