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Poesias-->A Jangada Partiu -- 13/08/2002 - 21:07 (José Ricardo da Hora Vidal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
21h 09 Guaibim, 24 de outubro de 1994



Evocação

Oh! Reino de Tétis e Netuno!

Quantas vezes serviste

De último e líqüido leito?



A jangada partiu!

Valentes nautas do Ceará

Singram o negro-verde mar

Enquanto a Luã beija

As cálidas ondas na praia.



A jangada partiu!

Mais uma vez foram

Colher os frutos das ondas,

Debaixo das imperiosas vagas

Em uma constante faina.



A jangada partiu!

Deixando Marias esperando,

Famílias a rezar aos santos e Iemanjá

Para que o pescador

Possa, vivo com Deus, voltar.



A jangada partiu!

“Amanhã, com certeza, vão chegar”

Desta vez, não voltaram.

Sem pescado, os valentes nautas

Ficaram para sempre no mar.



A JANGADA partiu!

Mas ninguém voltou.

Sem o pescado de sustento,

Sem José, sem pai, sem marido,

Só a jangada cearense

Sozinha, do verde mar, regressou.

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