LEGENDAS |
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Poesias-->CANTIGA DO PRINCIPE E A SAPA -- 14/08/2002 - 11:31 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) |
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Já tinha passado dos quarenta anos, quando eu vivi o meu primeiro conto de fadas.
Neta de orientais, ela era a minha amiga*.
Era uma mulher doce, amante bela. Dela, o carinho fluia como um rio de águas claras.
Ela vencia - o meu amor de um passado - era a mais forte.
À frente de um portão, de barras finas paralelas, com pontas de ferro por toda a extenção.
Um portão de cor cinza - com tom de pedra gasta - era o palco em que o principe (eu) encontrou a sapa.
Olhei a sua delicadeza e flui:
- Você parece uma SAPA!
- SAPA, ela falou interrogativamente?
- Sim SAPA... minha amiga que virou sonho.
SAPA do meu conto de fadas - eu vivo esse sonho e só você pode ser nele a SAPA.
Sou filho de plebeu, filho de rei me faço nesse conto mágico.
Quem canta conta, do amor do principe por uma SAPA oriental.
CARLOS CUNHA
(*)com o sentido dado pela Nomenclatura Poética Universal
ver: apostila CPV vestibulares FGV - LITERATURA (1990) |
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