Nau à Deriva
O pulsar dos sentimentos,
aflora no meu coração:
dor, amarguras, tormentos,
de uma vida sem direção.
Sem rumo a seguir,
navego à deriva,
buscando a razão de existir.
Paro. Algo me cativa.
Há um vulto de esperança!
O nascer do sol, o desabrochar d uma flor,
um casal de amantes.; o amor!
E se nessa minha andança...
alguma ilha avistar,
cansado direi: enfim é hora de aportar!
Gustavo Henrique Lopes Dias
Teresina, 26 de Junho 2002. |