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Poesias-->Afinal, ainda -- 15/08/2002 - 22:15 (Bruno Rodrigo Cunha Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Até mesmo quando está fraco

Ele finge me dominar

E tenta assim me possuir

Ele me segue todo o tempo

E finge ser sem querer

Ele só cresce quando eu caio

E sempre cai quando eu supero

(...)

Agora sigo sem olhar pra trás

O que eu temia, enfim aconteceu

Noites em claro, dias de trevas

Tudo isso acabou de vez

E mais uma vez

Mais um ano

Outra vida começa

E a minha recomeça

Abandonando as velhas regras

E criando novas forças

Acaba-se o mês do inferno

E começa o meu mês nascente

A vigésima criança

A sobre dúzia da Coragem

A nova era glacial

De corações congelados

Prestes a acordarem pro Amor

Um novo coração

Um verdadeiro amor?

Talvez o tempo me diga

Ou talvez o vento atrapalhe

E que tudo se espalhe

Por nossas almas carentes
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