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Poesias-->Poema da ausência -- 17/08/2002 - 00:35 (menina pontilhada) |
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Tua ausência errante
corre pelos espaços
invisível como um nada.;
invólucro de ti,
iludindo-me em delírio,
torna-se coisa, sem coisa alguma.
Esbarra, muitas vezes,
nas paredes vermelhas
edificadas pela angústia,
esta, que na tua ausência,
constrói às pressas um inferno
solitário, sanguinário,
surreal na substância,
palpável para as mãos desacordadas.
Abstrata, reduzida ao nada,
anseio, pressinto, finjo!
Na sala de espera,
as cortinas brancas cadavéricas
bailam suntuosas e airosas.
Ar morto, até que a dor o inflame
E chamas lance ao vazio
Incendiando um mundo
que nunca existiu...
Sem ti.
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