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Poesias-->AS TORRES DOS RELOGIOS AUSENTES -- 18/08/2002 - 10:44 (NILTON MANOEL) |
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Nas torres dos relógios ausentes
vislumbro o final dos tempos.
O progresso foi sucesso
quando na ferrovia,
Maria toda em brasa e fumaça
corria com alegria...
Os relógios das torres
circundavam o movimento popular.
Pontuais com suas sirenes
garantiam a pontualidade do povo.
A beira do ribeirão Preto,
entre o canto das águas
palmeiras belas
davam vida como um grande pulmão...
na coroação da glória ribeirãopretana.
O tempo correu no real da historia
e o majestoso tomba como tombam e enfeiam
as palmeiras da avenida,
A vida do se foi vibra.
O prédio está vazio,
não foi tombado
e os relogios se foram
não ponteiam mais as horas
vivem lembranças na torre dos relógios ausentes.
Imensa chamine muda enfeia o moderno...
saudades do passado.
Em maio morreu a sirene das seis da manhã.
A tradição está mais pobre,
O coração da história frequeja
O seculo mal começou.
Na praça Maria petrificada requer cuidados
Os manuais de estudos sociais
nem interdisciplinam o passado com o presente
Quando faremos a recostrução
da memória de Ribeirão
devolvendo a cada espaço
aquilo que lhe foi roubado?
O padre Euclides na avenida,
O Barracão para o bairro,
as estátuas de volta a Camões,
os bancos à praça XV
e a rua general Osório para o povo?
Vamos historiar a história
do que se foi?
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