LEGENDAS |
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Poesias-->voz de um cadáver -- 20/08/2002 - 01:23 (jose artur damasceno de albuquerque) |
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EU ERA TUDO, EU ERA UM VAGABUNDO,
SOFRI NA TERRA A DOR DA SOLIDAO
QUANDO INFANTIL, MEU PAI SEM CORAÇAO,
DEIXOU MINHA MÁE ROLAR-SE PELO MUNDO.
ESTAVA UM DIA COM UM PESAR PROFUNDO,
UMA MERETRIZ PASSOU NA OCASIÁO,
CORRI ATRÁS E LHE APERTEI A MÁO,
PORÉM, DISSE-ME:SAI-TE, POBRE IMUNDO!
MAS A PERDIDA EU NÁO CANSEI DE VER.;
ACOMPANHEI-A PELO MESMO TRILHO,
E VI NA PERNA A CICATRIZ QUE EU TINHA.
COBRIU OS SEIOS QUANDO VIU QUE EU VINHA
E DISSE EM PRANTO:EU SOU TUA MÁE MEU FILHO
E EU DE VERGONHA NÁO QUIS MAIS VIVER!
JOSE ARTUR DAMASCENO DE ALBUQUERQUE
arturpatriolino@yahoo.com.br |
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