Caos, fervura,
Peste trágica do ser,
É real a ousadia
Figurada ao entender.
Serei escravo da ternura,
Força mágica: a canção,
Que move o que alucina,
Já perdida a ambição.
Não faças da coragem
Irmã das sinfonias,
Sintonias tão exatas,
Espécies infinitas.
Sejas tu o seu escudo
Fantástico e infiel,
Esteja pronto a tudo,
Ao perverso e à união.
Já nascente a coragem,
Aloja-se rente ao chão.
Nunca deixes te levar
À mais pura incisão,
O mundo é imaturo,
Busque - sempre - a perfeição. |