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Poesias-->Traços, rastros -- 23/08/2002 - 17:14 (Henrique Abrahão) |
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Agora faço da razão
Minha mais sincera força.;
Faço vivo meu contentar
Pois a mim não abandono mais.;
Não fujo mais e isso
Saciou minha insistência
E minha vontade de mundo
(porque não de representação?).
Agora posso admitir a
Loucura inexata dos arvoredos da saudade,
E dos rochedos da infelicidade
Como fundamento inconsciente!
Agora sim, enxergo o que não via,
Somente ouvia ao longe!
O som do que poderia ter.
É tão puro som, tão singelo som,
De calmarias verdadeiras!
Flutuante em mares abertos,
De todas as alienações
Da insistência conturbada que exprimo.;
Dos fatos fui escravo, mas minha liberdade cega
Finalmente viu à frente!
E vi versos como quem vê seu porvir mais ameno.
Meus versos viraram refúgio,
Que todo abraço não traz mais,
Que em todo espaço não cabe mais,
que toda realeza não condena mais
Por ser, de fato inconsequente,
A última rima da minha força comunal,
Em amor, escravo agora ausente,
Lanço minha fé como ato real!
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