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Poesias-->O OITAVO DIA -- 25/08/2002 - 12:33 (Raimundo Lindoberto Fernandes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De um ovo frágil sai o ser forte,

Onde a mãe, a morte,

não aceitou que conhecesse. Trágico dia oito. Sorte? desconheceu ele tal influência.

Para quem nasce no meio do nada e em plena guerra,

sem mãe, sem carinho, sem infância, não acerta nem erra,

Apenas cresce porque assim é a lei da vida.

Adolescente, das idas e vindas se achou com um dente,

O brilho do sorriso dourado se fazia reluzente.

Montado ou a pé ia procurar sua querida.

Sua fama de bonito, pé de valsa e namorador,

fazia-se notar no ar inteligente e galanteador.

Estudou muito para sua época e lugar,

Namorou, dançou, bebeu e fumou.

O tempo passou, agora adulto, casou.



De um ovo vem à vida, de um dia ela vai.

Tudo num dia oito, no mês oito a lágrima cai.

Foi pai de oito rebentos, um morre e sete respiram,

Aos filhos gostava de ensinar com sentimento,

O respeito era por ele pregado a todo momento.

Agora que o fim com o começo se misturam,

Resta apenas a saudade deste ser que na foto molduram,

Não em moldura de parede, mas na mente,

Dos que o conheceram com seu ar alegre e sorridente.





im memoriam de meu pai.
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