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Poesias-->PENUMBRA -- 26/08/2002 - 18:01 (paulo izael) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PENUMBRA







Condenado a uma eterna clausura,

meu coração desesperado adapta-se à penumbra.

Minha desarticulada dicção desatina em soluços.

Desorientado, padeço num flash reacionário.

Sinto-me um invólucro descartável.

Não elevo minha corrente em sofridas preces.

Meu destino está empenhorado no nada.

Sou absoluto em divagações infrutíferas

Que perpetuam o desamor em carentes corações.

Eu sou o erro em meio a muitos acertos.

Repito-me frente a momentos inovadores.

Flerto com o ateísmo mas sou puxado pelo dogmatismo.

Firmo presença tentando ignorar todas as crenças.

Aceno as mãos e desafio qualquer manifestação.

Uma rajada de vento frio invade o muquifo,

Um vulto, quem sabe uma entidade, faz medo.

O dragão enfurecido cuspe uma bola de fogo,

Um tubarão gigante com apetite ,vem jantar-me.

Pegajoso, o tapuru, unido com o mandarová, atacam.

Cubro-me com um patuá com prazo de validade vencida.

Acordo atônito, olho de lado assustado, trêmulo.

Faz claro , mas ainda assim , só vejo penumbra...





Paulo Izael

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