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Poesias-->Dissonâncias -- 26/06/2000 - 18:21 (Claudia Barreiros) |
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Surge o místico poder indeciso
é é inútil imortalizar as pessoas
assim como é inútil consagrar
pessoas já mortas.
Vinga o santo que já não é oco
e é tão pouco satisfazer necessidades
combater vaidades, surgir do nada e ser tudo
saber que o mundo é resoluto
e se encontra em estado bruto
E é tão frágil o poder da palavra
ficar calada e ser o nada
E é tão distante o inconstante
o prazer e a volúpia
extravazam tanta angústia
Nascem os sonhos insignificantes
indiferentes são os semblantes
e as pessoas são tão falsas, tão inúteis, há tanta farsa
E porque mistificar essas coisas
que já estão claras
porque as palavras se encontram mortas
e estamos a um passo das significâncias...
Do principio proscrito, nítido e preciso
e a ascensão do fim. |
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