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Poesias-->Estio -- 28/08/2002 - 15:20 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estio



Hoje doem-me as palavras

Ainda assim minhas mãos

Displicentes e alheias

Insistem em sangrar versos

Clamando o alento da palavra

Que não quer ser escrita

Rabisca-me a voz da melancolia

Retalhando os dedos, os olhos, a alma



Na pronúncia de cada sílaba

O arfar de todas as letras

Longínquas e ímpares de mim

A camuflarem-se inóspitas

Em sombras cúmplices de silêncios

A palavra que mais desejo

É sempre o idioma desconhecido

A tradução que a mão não alcança

Entre os meus dedos apenas soluços

Vincos de versos emudecidos

O espreitar de linhas adormecidas

Amarrotando o que nunca se dirá



© Fernanda Guimarães

Em 27.08.2002







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http://br.geocities.com/nandinhaguimaraes







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