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Poesias-->TRIBUTO A MEU PAI -- 28/08/2002 - 22:53 (Rose de Castro) |
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TRIBUTO A MEU PAI
Foi você, pai, que me estendeu a mão
E abriu os braços e caminhou ao meu lado
E chorou na minha tristeza
E sorriu na minha alegria (sempre)
Te amei tanto, pai,
Como jamais alguém amou um dia
E quando caí, foi você que em silêncio
Ajudou-me a andar.
Foi você que me guiou nos caminhos escuros
Que me mostrou o abismo
E os descaminhos do mundo
Apontou o certo e o errado
E o que escolhi, de um jeito ou de outro
Foi sempre pensando em você
E você nunca me pediu nada
Agora que aprendi tudo
Que você quis me ensinar
Você já não pode mais escutar
Fria, pai, tão fria...
Sua mão que tanto tentou me encaminhar
Fria suas roupas, meu pai,
Numa gaveta sem espaço
Que pena, pai, acho que você nunca vai saber
Como eu cresci
Pena, pai, que seus olhos
Pederam o brilho da vida
E sua boca, taparam com tanto algodão
Que calou sua voz.
Teu nariz, pai, que cheirava minha presença
Também encheram de um líqudo estranho
E te corpo coberto
Com o terno do meu casamento
Encheram de rosas mal-cheirosas
Depois, pai, te lançaram
No seio da terra e cobriram todo aquele ser
Que tentou fazer de mim
Uma pessoa humana
- Uma grande mulher!
Olha meu pai, eu cresci tanto
Tanto...
Que não estou cabendo neste mundo.
Obrigado, MEU PAI!
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rose de castro
A ‘POETA’
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