LEGENDAS
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Poesias-->No Hospital -- 31/08/2002 - 14:44 (Marcelo de Oliveira Souza :Qualquer valor: pix: marceloescritor2@outlook.com)
Agora só penso em sair daqui Em tirar esta infeliz agulha Que repousa docemente em minha veia. Estou aqui quase nunca sozinho E quase sempre só Não acho nada para aliviar este corpo Que insinua o meu repouso. O dia todo só vejo o teto Com sua cor branca e cheio de quadrados Chagam mais perto de mim Louco para querer esmagar-me. Fico aqui ouvindo o sino tocar E o apito do praça soar Sem saber eu Que ambos e ao mesmo tempo Tornar-se-iam alucinantes. Não sei se quero que chegue as 18 horas Ou se quero me embebedar no soro Sem saber que ainda havia a telinha do plim-plim. mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm Conto uma parte da triste e monótona estadia no Hospital Naval e Aratu, quando fui internado lá, ouvindo sempre as 18 horas o apito do praça, e anovela da Globo, tudo que fazia lá era ouvir, porque tinha que ficar colado àquela cama com um soro. Marcelo de Oliveira Souza 16/12/1988