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Poesias-->Poema -- 01/09/2002 - 17:07 (Dulce A. Siqueira) |
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No silêncio nostálgico do nada
Evocarei o bailado das sombras incansáveis,
Rezarei a minha prece infinita
Com os olhos fitos num ponto inatingível...
Deixarei que a minha voz clame bem alto
A imperfeição das coisas imutáveis...
E os olhos contemplarão os seres irrequietos
Com a ingenuidade dos inofensivos.
No silêncio nostálgico do nada,
Deixarei que a minh’alma se liberte
E contemple, enternecida,
A complexidade do panorama impreciso.
Tão leve a pena
Desse querer,
Que ressuscita
O amanhecer.
Não mais tristeza,
Noite sentida,
Senão alento
A minha vida.
De luz repleta
De luz mais pura
Transformar-se-á
Minha ternura.
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