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Poesias-->ZANGADO COM A VIDA -- 07/09/2002 - 12:58 (paulo izael) |
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ZANGADO COM A VIDA.
Zangado com a vida, entreguei-me:
Assenti para a desilusão.
A insegurança invadia a mente e
Todo o corpo condoia em latejos
Meus olhos lacrimejavam.
A dúvida evidenciava a incerteza.
Em cada pensamento a obscuridade
Aflorava com força destrutiva
Sugestionando a fim da trajetória.
Minha razão havia sido subtraída.
Todos meus sonhos afugentados.
Eu estava estagnado frente ao futuro.
Ardia a perda irreparável da vitória.
Um vazio traduzia o mal estar.
Tudo havia sido resumido em derrotas.
Nada mais restava a ser feito.
Erguia-se o dissabor da fraqueza.
Evidenciando o mais recente nocaute.
Pálido, e totalmente debilitado,
Abracei o inconformismo da incapacidade.
Senti um solavanco atingir o coração.;
Ao mesmo tempo, tudo escurecia
Num desconfortável redemoinho.
Um estrondo apagou minha memória.
Minha fronte chocou-se ao chão úmido.
Um som inaudível de sirene e logo depois
Ainda pude ouvir vozes desesperadas
Que tentavam trazer-me de volta a vida.
Eu estava sendo neuroativado em vão.
Não tencionava retornar ao fracasso.
Era como um filme: eu mergulhava no tempo.;
minha vida repassada em rápidos clarões.
Segundos depois a visão distorcia,
Ainda que buscasse enxergar o passado,
Meu futuro escondia-se na escuridão.
Tateava na órbita do desconhecido e sabia
Que o meu zango com a vida era definitivo.
Fazendo jus à morte, dei meu último respiro.
Titubeando, acionei o interruptor da vida.
Fez-se trevas, apaguei a fraca luz
Avistada ao fim do túnel da desesperança.
Veja foto e outras obras do autor:
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