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Poesias-->Sede -- 08/09/2002 - 18:27 (Juraci de Oliveira Chaves) |
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No beijo roubado
No susto marcado
O crucifixo de ouro
Do pescoço, arrancado.
O luar se estendia
Pela estrada enlameada
O braço acorrentava a presa
E a inocência ruborizada.
O silêncio percorria o caminho
Unindo o medo ao prazer
E o luar se escondia
Na explosão da paixão
Naquele amanhecer.
Depois
A realidade surgiu
O amor escapou-se das mãos
Na boca, o acre da desilusão.
Nem a água do rio
Adoça essa solidão
Não mata a sede
Desse atrevido coração.
Pirapora, MG Setembro 2002
Juraci de Oliveira Chaves
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