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Poesias-->Saudades -- 09/09/2002 - 17:36 (Fabio Reis Martins) |
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Tento manter minha mente ocupada para que ela não venha.
Faço planos, faço minha contas, vou à festas.
Trago para meus dias toda carga que um ser humano pode agüentar
Mas sempre que me distraio...
Lá vem ela.
Sorrateira, impertinente, dilacerante
Invade minha alma, e faz meus olhos marejarem
A dor é profunda, intensa e aguda
Risos, cenas, beijos, abraços
Flashes de minha vida povoam minha mente.
Perplexo, curvo-me ante a sua força
Tento me conter, mas minh’alma despedaça-se
Desfaço-me em lágrimas e suspiros
Dói, não há marcas, apenas a dor
Contínua, com ares de perpétua
Vivo por instantes num passado que desejo a volta
Mas em volta apenas o presente
Corrido, preocupado, atarefado
A solidão de estar em uma multidão é terrível, por isso..
Tento manter minha mente ocupada para que ela não venha.
Faço planos, faço minha contas, vou à festas.
Trago para meus dias toda carga que um ser humano pode agüentar
Mas sempre que me distraio...
Lá vem ela.
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