Da roupa, da pele, que invadida sede, sede a vontade,uma vontade que atiça,incendeia a alma e envolve o corpo.
Há uma voz, vozes que explicam o prazer.
Há uma voz que geme, há uma voz que sussura...
Há mãos que tremem ao redor do seio,
Há mãos que tocando despertam a fera louca.
Nessa impaciência, os olhos não enxergam o mundo,
Não conseguem, num se quer segundo, desvendar o tempo.Se há luz, se é inverno, se há lençois ou pelo menos cama...
Quando a gente se ama,
Há quando gente se ama...O prazer desobedece o cansaço, a boca fere a carne, as unhas matam a ira, o cheiro aproxima e o calor desmedido derrete em suor, que escorre por corpo, que muitas vezes a gente bebe, que muitas vezes sacia a sede e mata a fome.