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Poesias-->TRÂNSITO -- 20/09/2002 - 17:45 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Apaga-se as luzes...

Amanheceu. E sob o sol correm,

Correm os carros, azuis, verdes, amarelos, brancos... E dentre tantos o bege.

São tantos freios bruscos,

São tantos anseios,

É tanta pressa louca,

São tantas agonias sem consciência a seguir uma trilha.

Acende o sinal sob a pista pintada...

Pare dis a placa,

A faixa,

A realidade, que afasta o sonho do quintal.

Buzinas,

Alertas,

Placas, refreiam, refujam...

E aquele desespero segue ultrapassado, ultrapassando sem responsabilidade.

Indo a algum lugar, pois todos tem onde morar.

Segue as horas a dizer qualquer coisa, mas ninguém muda. Seja dia ou noite a velocidade é a mesma. E há crianças a beira da calçada, correndo pela frente do ônibus, atravessando a rua sem parar.

A esquerda diz o pisca alerta, ele entra pra direita, a direita diz o pisca alerta, e ele entra pra esquerda.

Tantas e tantas rodas, sem parar.

Gente morrendo devagar,

Gente que agoniza ou fica alejada.

Acendem as luzes, avançam sinais, matam sem parar,

Matam sem parar.

Mas o carro não anda sem as mãos humanas,

É o carro não anda sozinho.

E o silêncio da rua é rompido pela velocidade irresponsavel do homem, que atropela o seu homem e assiste a tudo de onde estar, dizendo que o culpado ainda vai chegar, enquanto alguém geme a dor que podia se evitar.

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