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Poesias-->HOMEMPOEMA -- 21/09/2002 - 01:32 (rosalice de araujo scherffius) |
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A estancia que caminha e encaminha
nao traduz a perda de uma saudade,
para falar de perdas eu nao sou lembranca,
para matar saudades,
nasci reencontro.
Hoje,sofro,como o vento das montanhas
que sopram alto
em apenas uma direcao.
Deixei terras,
deixei mares,
sofro junto ao mundo da intercomunicacao sideral.
Sem destino,
sem atino.
A procura do sentido que nunca foi encontrado.
Mandei em maquinas e teci labirintos
de formas tristes,
e resisti.
Nao quis ser massa de exportacao,
e,na ventura,
deixei partidas longas,
em busca sem rumo,
em rosas sem duracao efemera.
Descobri formulas de conservacao
e, no mundo,
evolucoes fundei.
Dominei maquinas,
percebi rios varando fronteiras
e descobrindo-se inexistentes
no encontro com o oceano,
e decidi:
Partirei para novas fugas.
Os mundos,
nao foram poucos,
mas aprendi que a universalidade
nao esta na demora,e sim na intencidade.
E amei a velha morte,
certa como a dureza do tempo
e me enconraram estranho e distante ,
como sempre havia sido
apenas eu:
--O poema.
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rosalicescherffius@yahoo.com
Homempoema faz parte da antologia
"A Hora de Agora"- publicado pela Editora e Grafica Macae .1978
Direitos reservados a autora
Rosalice de Araujo Scherffius.
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