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Poesias-->LÁ, DO FUNDO DE MIM -- 21/09/2002 - 22:13 (METIDO A POETA) |
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Lá, do fundo de mim, jorrou essa fonte,
minou borbulhante, sem despertar atenção.
Virou sinfonia com acordes perfeitos,
migrou no aconchego de uma bela canção.
Esse peito alado, domado, entregue,
aposta na sorte de você me enxergar,
pois é no seu gesto, no seu mimo,
é sim no seu colo felino, que vou me ajeitar.
Gatinha eu te gosto sozinho sem te incomodar,
pois sei que em seu mundo não posso morar.
Lá, de dentro de mim, encontro a razão,
razão da inquietude malogrando a paixão.
Eu viajo no tempo, dou voltas no além,
respiro de novo a ar que não vem.
A destinatária é vida pra mim, mas range
no caos de sua vida infeliz, vida bastarda.
Lá do fundo de mim, o bem e o mal,
parceiros de novo rasgando em emoção.
Lá, de dentro de mim, no fundo de mim,
há um coração, que bate safado, vadio.
Lá, no fundo de mim, há algo fantástico,
mas tão idiota, que só um poeta reverencia.
uma dor bem gostosa, um amor complicado,
uma chance qualquer de ver ajeitada uma vida vazia,
lá, do fundo de mim, o amor se anuncia.
METIDO A POETA
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