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Poesias-->A solidão -- 22/09/2002 - 11:08 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A solidão



Houve um tempo em que me sentia inserido no universo.

Fazia parte da floresta, do rio, do barranco e até do céu.

Irmão de cada um, filho e neto de cada pai, mãe e avô.

Sentia-me aquecido pelo sol e protegido à noite pela lua.



Cresci e me distanciei, criei meu espaço interno, fiquei só.

Perdi a comunhão primeva, a unicidade inequívoca, o um.

Sou múltiplo! Sou confuso! Sou ambíguo! Sou complexo!

Percebo o mundo com distância, filtro, raciocino, analiso.



Perdido estou longe de casa, entre estranhos, sem família.

Desprotegido, sem abrigo, nu e faminto de afeto e amor.

Que dor intensa sofre todo homem, que cresce e se aparta

da fonte, da essência, do princípio e não sabe mais voltar.



A nostalgia do paraíso perdido, a certeza de também ser parte.

Voltar a ser a nascente, a cascata, o rio, o mar e a chuva.

Uno com a terra, a água, o ar e o fogo. Transitar pelos

sete planetas. Brincar com o zodíaco e ir além até Deus.

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