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Poesias-->TERNURAS -- 22/09/2002 - 12:18 (Alexandre da Silva Galvão) |
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Não é o castanho escuro dos seus olhos puxados,
Que reflete brilhando a minha imagem enternecida...
É alguma coisa no seu jeito de olhar...
Não sãos as suas mãos finas e compridas
Que suadas e frias seguram as minhas com força
É alguma coisa em mim, no meu coração...
E se numa calma ilha de tempo em tardes oceanos ansiosos
Num banco de praça sob o sol repouso sobre seus joelhos
Com o instinto de quem ama ela se dobra e eclipsa o sol
Protegendo meus olhos e se transformando em abrigo...
E se nesses momentos de lua que passa sobre mim
A fazem sorrir ternuras que vai descobrindo em si,
A fresca e perfumada sombra que me envolve devolve
a luz de criança que em meus tempos de sol perdi...
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