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Poesias-->Avenidas -- 22/09/2002 - 13:14 (Francisco Libânio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Avenidas



O verso que percorre a mão até chegar no papel

Sai da mente e se abastece no coração

Deixa o corpo e é escrita com passaporte ao céu

E ganha um suspiro na extrema unção



E numa avenida antigas feitas de paralelepípedos

Com piche de tinta banhada a pincel

O poeta caminha sozinho e deixa nela os medos,

Os amores e ódios ocultos num véu



Ah, poeta... O clássico quando é belo será eterno

Esta avenida que em penas construídas

Corre de céu a céu e uma passagem pelo inferno

Onde neste trecho salvam-se vidas



Enfim chega esta avenida, preservada pela história,

Noutra que é maior do que parece

Por onde outros poetas correm atrás da mesma glória

Que o só clássico acha que merece



E os que correm na outra avenida ao clássico admira

E por ele é muito desprezado

São poetas suburbanos, tolos, sem beleza em sua lira

Diz o clássico assoberbado



Mas nós, poetas que corremos nesta outra avenida,

Estamos com eles em pé igual

Eles são poetas tradicionais, da caneta, escrita e lida

Enquanto nós somos o virtual



Fazemos dos computadores máquinas de escrever

E ao imprimir a nossa resma

De poesias em bytes como o clássico podemos dizer

Que a inspiração é a mesma



E as avenidas virtual e analógica que parecem paralelas

E de uma a outra não se cruzam

Perde os bloqueios apedrejados por tantas poesias belas

Que este cruzamento tanto usam



Francisco Libânio

22/09/02

12:40 PM
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