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Poesias-->SOLAMIENTE SÓ -- 04/07/2000 - 01:56 (Anita de Souza Coutinho) |
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SOLAMIENTE SÓ
Há um sopro de poesia rumando por novos mares
Pedaços difusos de mim, um corpo ausente de mundo
Um tanto longo e profundo
Puro desejo sem fim.;
Sentir os declives do prazer
De forma ingênua, vulgar e voraz
Viver o pior de se viver
Por meios loucos que só o existir nos traz
Há um mundo que vibra o som do poeta
E só o sol não vem compreender.;
Cabeças numa bandeja atormenta
Como um avalanche de emoções
Enquanto não há boa escolha para duas opções
Somente retalhos, pulsos rasgados ou duas canções.;
Cabelos emaranhados na cama do destino
Amarras sem pressa ou prisioneiro...
Um grito ecoou na estrada
E minha mão protegia uma borboleta de asas quebradas
...e sonhava um pouco calada...
As madrugadas não se silenciavam
Pedi desculpas por vezes despudoradas
A percussão não passava o ritmo da única canção.;
Sorrisos são goles de bebidas geladas
Impregnando rimas no meu coração...
Há um jeito de olhar aprisionando o meu ser
Talvez eu voe
Talvez eu faça voar...
ANITA DE S. C.
São Paulo, 30 de Janeiro de 1998. Sexta-feira
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