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Poesias-->19/07/2002 - O Forte -- 22/09/2002 - 23:44 (Antonio Araujo Queiroz Júnior) |
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Ilha do Mel - PR - 19/07/2002
O Forte
No meio das pedras
Guerreiro nasci
Erguido dos homens
Guerras vivi
De canhões sou armado
Ao meu mar sou fiel
Sou frio como aço
Na ilha do mel
Os gritos de morte
Percorrem o meu peito
Me cercam,me lembram
Do que eu sou feito
Minha força é igual
Ao talento do mal
Que por poder exibe a caça
Que por dinheiro vende a alma
Queria ser como o mar, meu companheiro
Que da liberdade vive e liberta
Que tal qual o bem, o mal carrega
O estrondo das balas estardalhaça
Explode o berro dos soldados
É mais uma guerra que começa
É mais poder que se libera
O meu fogo protege a minha nação
De soberania muitas vezes duvidada
Será que as vidas são desnecessárias ?
Será que as mortes com o mal se paga ?
Com minhas centenas de anos,
Digo mais a ti estranho,
Sou filho da terra e dela não saiu
E se for pra morrer, que eu morra gritando
Trazendo ao poeta
Imenso desgosto
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