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Poesias-->11/06/2002 - Um tempo -- 22/09/2002 - 23:49 (Antonio Araujo Queiroz Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Rio de Janeiro - 11/06/2002



Um tempo



Muitas respostas não existem para não confundir,

Muitas perguntas só existem para destruir

a Alma de quem tanto luta apenas para sobreviver.



A dor e o peso das palavras duras são sempre amortizantes,

Vaga o espírito do aventureiro, voa longe,

Pena a vaga lembrança do cavaleiro que foi um dia.



Se das espadas o guerreiro se prevalece,

Conta o vento, que de séculos se fortalece,

Que independente do poder, ninguém em si prevalece.



Se árdua é a nossa batalha do dia a dia,

Cremos nós ser a mais difícil de todas,

Ai de quem transpassar a nossa frente.



Se o fogo levanta e ascende o clarão,

A negra noite pede ajuda aos mitos,

E que o medo consiga chegar a nossos corações.



Tardia a lembrança do que fui um dia,

Veloz é a marca do tempo que corre contra o todo,

Olhar nos olhos, sinal de rebeldia.















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