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Poesias-->1999 até 2001 - Lágrimas -- 22/09/2002 - 23:53 (Antonio Araujo Queiroz Júnior) |
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Lágrimas
Talvez elas me curem,
Me libertem de você.
Meu coração não.
Me acorrenta.
Marcante. essa é a palavra.
Indefinidamente linda.
Beleza do ser, do haver.
Tendência irremediável de amá-la.
Sendo você essencial, imprescindível,
Não posso me negar à entendê-la.
Talvez pagando caro por esta paixão,
Talvez um sim, talvez um não.
Perdão se não te vejo.
É por querer, quase.
Fuga, rendição?
Não posso ver com seus olhos.
Dançar é o remédio.
Jogo não, inteligência.
O problema é quase sempre
Me perder em minhas regras.
Profundo ? Realmente ...
Não, não, prefiro burro.
De nada valem minhas palavras,
São ao vento, sem julgamento.
Nem tão somente me critico,
Como junto me declaro,
E soluçando me afogo,
Nos meus erros, meus estragos.
Mas meu amor,
O que eu vejo ?
Incompreensão ? Indiferença ?
Ou posso chamar de medo ?
Silêncio ...
E que as respostas venham salgadas,
Escorrendo quente, molhadas.
Como tudo que me resta,
Lágrimas.
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