Usina de Letras
Usina de Letras
16 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63313 )
Cartas ( 21350)
Contos (13303)
Cordel (10362)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10706)
Erótico (13595)
Frases (51843)
Humor (20195)
Infantil (5626)
Infanto Juvenil (4965)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141340)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1968)
Textos Religiosos/Sermões (6366)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->->matoescri -- 24/09/2002 - 14:20 (Daniel Veiga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
o café zumbe um ruído

de ensurdecer loucos,

arranha e aquece, o café

ou apenas a vontade de beber,

de ser sôfrego de me saber ali -

mais além de mim, que este espaço

que ocupo é fora do tempo -

o zombie da cafeína emenda as letras

e os sons que ouve - arre+pia caminho,

caminha para se perder:



encontra-se e tropeça, é maior que si mesmo,

este gigante egoísta que Oscar Wilde

não conheceu, este preverso que Anais nin

nunca ouvir gritar, este gigante anão que a

natureza ignora num despotismo esclarecido:



sou prisioneiro da minha natureza:

sou na natureza e ela não é minha:

madrasta ou algoz, carrasco adiado

da minha morte: vivo ainda um fôlego:

martelo e acabo com a pontuação



acção apenas agora e depois ainda

sobre e por com e demais ou deixar as

palavras sair dos carris desta febre

que se apoderou de mim - saio.
Comentarios
matoescri>
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui