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Poesias-->Longinqüo -- 28/09/2002 - 06:17 (Valéria Tarelho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu queria, só por um dia

possuir tua manhã

e teu primeiro bom dia

Cheia de manha e malícia

acordar, aos poucos, tua preguiça

passeando minha língua atrevida

por teu corpo (ainda morto)

te erigindo para a vida

Queria afogar teu mau-humor matutino

com um beijo repentino

assim... à queima roupa, molhado

mordiscado, sem dor

pecado ou pudor

Ser toda mãos, sexo, boca

inflamando e molhando lençóis

Mergulhar nos sóis em que orbitas

nesse teu universo à parte

Ser a arte que te atrai

música, comida, bebida

a mulher bandida, desjejum

deliciosamente preparado e proíbido

Ser toda vício, toda ócio, toda ilícita

crime e castigo que te incitam

Encontrar o horizonte perdido

o poente em que teu olhar se esvai

apaga o brilho, fervilha

desmancha e se aninha

quando a noite engole a luz o dia

e te seduz para as ruas

onde ela, a vadia Lua

te aguarda nua e radiante

enquanto eu, só

sem tua dó ou piedade

mingüo chorando poesia

num apogeu distante do seu.









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