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Poesias-->Coito -- 28/09/2002 - 12:01 (KaKá Ueno) |
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"Coito"
KaKá Ueno...20 09 02.
No amarelado do papel:
Há vestígio do que um dia foi...
Na dobra, há espaço para o que um dia será.
O amanhã de um futuro:
sei que não estarei lá.
O descaso é eterno...
A vingança também!
Há pele por todos os lados.
o olho do homem que o homem não ver:
Sabido que era, e hoje não foi!
Assisto parada recolherem os resto de você,
quem sabe de mim talvez.
Meus olhos e minha mente esta tão acostumado...
Sequê sofro quando te vejo espalhado.
Tudo aquilo que seria nós:
tudo jogado, às partes que se compõe,
ainda ontem, tudo isto era ele,
que fazia parte de nós...
Nem pequeno seria, de tão grande,
hoje és isso?
O que fizeram de te?
Ah! Israel...!?
Então és tu, pedaços de corpos...
Coisas de mente, pés, braços e cabeças?
Onde estavas?
Porque tornaste em pedaços teu corpo?
És agora estilhaço que me confunde:
vejo em te,
teu semelhante, nem te reconheço...
Certamente ainda falo de amor,
quando vejo parte de te jogado ao vento,
espalhado por todos os lados:
até nas paredes, havia pedaços de você...
Estive cansada e quando sentei,
estava lá parte de te:
Há como doeu...
Há como sofri!
Mas não chorei!
É tão comum ver...
Embora não seja correto saber que,
um dia foste capaz de satisfazer,
o mal da tua vontade.
KaKá Ueno...20 09 02.
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