E uma vontade irresistível de permanecer ao teu lado
Compondo os vetores de ação
Respeitei-a, porém maldei
Um possível beijo
No romantismo de outrora
Do Engenho de cana-de-açúcar
Ah! Como tive vontade de saborear
Aquele caldo de cana
Prostrado à minha frente
Mas imaturo ainda para ser deliciado
Raciocínio lógico e,
Além do mais
Os ventos sopraram no meu ouvido:
Não!
Não esqueci daquele entrosamento repentino
Do qual me fez, posteriormente,
Debruçar de paixão
Que coincidência do 80 para 81?
Porque ocorreu isto?
Quero-os juntos, perenes...
Começou o sonho a me nutrir
Outras almas chegaram a perceber
O meu ser como homem
Porém, estava numa vontade irresistível
De deslocar uma pedra
E atirá-la ao mar e, daí,
Ouvir a tua voz
Chamando-me
Berto!
Com o Berto adentrando-se ao meu ser
À cada dia
Como um feixe ondulatório
Ora ía a esperança
Ora provinha
Num momento
Surgiu uma ilha
Naquele mar escuro e tenebroso
Uma idéia, um impulso
De procurá-la e amá-la
Sem fugir ao instinto
Ah! Quando a vi pela segunda vez
A emoção dominou o meu ser
Embriagando-me totalmente
Estava predestinado
A envolvê-la totalmente
Sem temores e regras
Houve, naquele jardim
Um perfeito encontro
Foi de seres
Destinados na vida à amar
Sim, Cel
Encheu meu céu de esperança
Num céu de estrelas
Extasiados e tranqüilos
Ah! Quando a vi pela...
Comentários: Esta poesia foi destinada a uma ex-namorada.
Quanto à numeração 80 ou 81, foi porque, quando nos conhecemos, a minha ficha de exame médico tinha o número 80 e a dela era 81. E quanto ao engenho de cana-de-açúcar, foi porque tomamos caldo de cana juntos no 1º encontro e fiz uma metáfora, também, comparando aos tempos de outrora.E o Engenho denotando antiguidade).