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Poesias-->Indizível Sentir -- 01/10/2002 - 14:37 (Fernanda Guimarães) |
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Indizível Sentir
Pensas que podes me presumir
Na brisa de um verso
Que sibila a dor de uma saudade
Minhas mãos vezes fingem renúncias
Quando é o açoite da ausência
Tormento e vendaval para o olhar
Que sempre se soube em ternuras
Não pressuponhas que finda minha doçura
Ou o desejo de saber-te à minha espera
Não é tua lembrança foto emoldurada
No outono das minhas memórias
Trago o cheiro doce de cada promessa
Envolvendo-me as mãos, a alma, a pele
Minha inquieta nudez ainda te deseja
E silenciosamente te anseia
Guardo todas as intenções e clamores
Os delírios que te queriam como destino
Bastaria um gesto qualquer teu
Um aceno de consentimentos
Para que o coração de novo acalentasse
O meu sonho que só sabe ser real
Quando teus olhos me adormecem
© Fernanda Guimarães
Em 29.09.2002
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