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Poesias-->ESPELHO -- 02/10/2002 - 10:19 ( Alberto Amoêdo) |
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Os meus medos, os meus medos
Os teus medos, os teus medos
São segredos que as vezes fazem morrer, que as vezes matam.
Te proibem de nascer,
Te proibem de ser...
Podem te tornar invisível diante das pessoas que te amam, que nos amam, contudo jamais irão nos conhecer.
Haverá sempre uma carência,
Haverá sempre uma dor.
E a tua luz não refletirá a consciência e a tua consciência estará como a água parada... Parada.
A tua hipocresia,
A nossa hipocresia alimentará a desigualdade que a gente finge não vê, não vê.Mas está diante de nós, envolto como a fome na boca do povo...
Miséria,
Miséria.
Depois de um certo tempo, não conseguimos nos enxergar. E como vulto, somos sombras a andar nos corredores das ruas de lá pra cá, de lá pra cá.
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