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 | Poesias-->SENTIMENTOS ENCASTELADOS -- 06/10/2002 - 14:20 (João Ferreira)  | 
	
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  SENTIMENTOS ENCASTELADOS
  Jan Muá
  4 de outubro de 2002
 
 
 
 
   
  No castelo de nossas vidas
  Teus silêncios imperiosos dominam os salões
  A custo me movo para encontrar tua voz encastelada
  E ainda que percuta teclados e invente escalas e acidentes musicais procurando sons e ecos
  E a todos os movimentos imprima o ritmo de andante 
  O eco de tua voz não chega...
   
  Adoraria chegar à expressão de tua palavra amorosa
  Mas as teclas não me devolvem nada que seja familiar ao coração
  Das ondas acústicas que visitam meus ouvidos
  Tua voz continua sumida
  E tenho dificuldade em explicar a ausência da palavra anulada
  Que era cheia de força e de entusiasmo
  Agora já nem ecos de simples confissão ou de  declaração  de amor
  Me trazem os ambientes sobre tua presença
  Teu nome só minha lembrança o repete
  Nem mesmo quando te canto românticas melodias
  Tua palavra se ausenta fugitiva
  E me deixa repetindo meu solo de saudade
  Monocordicamente melódico mas sem resposta
   
  Outrora as juras de amor bailavam no painel do ouvido
  Mas agora apenas solitária só as  lembranças e as saudades 
  Poderão devolver tuas espectrais vontades expressas
  Teus gestos tuas chamadas ou teus gritos
  E nada é como antigamente
  Onde a primavera se associava ao teu alegre grito feliz
  Não sei ainda se as dúvidas significam sensação de tua desistência ou  fuga
  Se adormecido continuas no peso de teus silêncios
  Assegura-me pelo menos os antigos ecos de tua presença 
  Sinal palpável de tua proximidade
  E redenção amorosa de teus silêncios...
   
  Jan Muá
  4 de outubro de 2002
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 
 
   
   
 
 
   
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