LEGENDAS |
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Poesias-->as margens -- 07/10/2002 - 01:26 (Luiz Roberto dos Santos Vieira) |
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E a porta se abre.
Soluços, choro e desespero com o abrir da porta.
E as pernas rangem...
à margem... a margem...
O reflexo, a sombra e o desejo inerte
abocanhando de vez a esperança
que, infinitamente miserável,
nem tenta a resistência, ao menos...
ao menos no andar que, de tão lento e triste,
se torna desprezível no silêncio escuro
do desperdício, pode-se sonhar e permanecer,
na margem... à margem... infinitamente só.
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