Que terrível aquela noite Que junto com a penumbra o fim chegou Aumentando o desespero De um poeta carismático Enquanto a cidade cresce Nossos corpos ficam putreficos Quantos violinistas mais Sangrarão os nossos rostos A mais mal num sorriso Que não admitir a solidão. Dei - me um primo amor Não me deixes no desdém No acalanto da boca Avera sempre uma morte fonética Gerando silêncios tumulares Curves perante a descrença E terá um presente especial Um campo que nunca é tão florido Em uma tarde sem mirra e de taças sempre vazias Mas já estou seguro em meu galeão No naufrágio de nossa ansiedade Então agora sim podemos Remar até o paraíso E esquecer a casca de nossa noz.