Me perdoe senhora. Mas só versar o teu nome sugere desejo.
Es a própria encarnação da lúxuria que faz viver.Desassossego da sensibilidade numa concuspicência demôniaca.
Mulher de tantos trintas que carrega nas roupas bizarras, na postura solicitante e na boca, em giz de cores surrealistas o terno hálito venenoso do seduzir, de despertar do sadismo íntimo o doce prazer do homem.
Acredites nem precisas de qualquer força,tão pouco, te despir das roupas.
Basta que estes olhos castanhos inquietos identifiquem a luz,
Basta que os teus seios atrevidos floreçam ao mundo sem serem imorais. E a tua voz, sob a palavra, qualquer que seja, confesse ao ouvido um sentido... Aconteça.
Será como o enebriar do vinho suave, fazendo-nos descer enlouquecidos da postura antiquada de macho, como meninos imaturos, vencidos a procura do teu cálido calor.
Não és bela, porém a fera que as tuas unhas vivas aconselham a pensar...
Com certeza, só revelam-se, quando as portas da noite escurecem o leito alheio ao teu querer.
Senhora!...
Senhora despertas na boca de um simples homem aquele gemer sem se quer ter a consciência do que se passou. E ainda que a lei ao redor nortei rigores,ainda que o pecado nos mostre eternas dores...
Não são capazes de limitar o desejo ou proibir a vontade do líbido, que toma a força essas horas, cuja a tua essência dissipa no absurdo social tamanha excitação na alma e alteração no sonho.
Senhora se a divindade fosse humana, com certeza já teriam enlouquecido ao sabor dessa tua sensualidade urbana.